posted on 2024-06-28, 16:00authored byKenneth Serbin
Abstract
Employing new archival sources, this paper reappraises the role of human rights in the opposition to Brazil's repressive military regime While most interpretations pinpoint the protest against the 1975 murder of journalist Vladimir Herzog as the opposition's great awakening, this research focuses on a similar outcry against the 1973 killing of University of São Paulo student Alexandre Vannucchi Leme. His death led students and clergymen to defy riot troops and gather 3,000 people for a memorial service that was the first large-scale antiregime demonstration of the 1970s and a decisive step in the Roman Catholic Church's development as leader of the opposition. This paper appears in "The Anatomy of Death: Human Rights, Repression, and the Case of Alexander Vannucci Leme in Authoritarian Brazil," Journal of Latin American Studies 30 (1998), 1-33. Portuguese versions can be found in Teoria e Pesquisa, Nos. 20-23 (1997), 1-23, and Folha de Sao Paulo, March 30, 1997. This paper was also published as a chapter in his books: Dialogos na Sombra: Bispos e Militares, Tortura e Justica Social na Ditadura, trans. Carlos Eduardo Lins da Silva and Cecilia Sa (Sao Paulo: Conpanhia das Letras, 2001), and Secret Dialogues: Church-State Relations, Torture, and Social Justice in Authoritarian Brazil (Pittsburgh: Pittsburgh University Press, 2000).
Resumen
Utilizando fontes novas pesquisadas em arquivos, este trabalho reinterpreta o papel dos direitos humanos na oposição A repressão do regime militar brasileiro. Enquanto a maioria das interpretações identifica o protesto contra a morte em 1975 do jornalista Vladimir Herzog como o grande momento de renascimento da oposição, esta pesquisa põe em foco uma manifestação semelhante contra a morte em 1973 de Alexandre Vannucchi Leme, estudante da Universidade de São Paulo. Sua morte levou estudantes e membros do clero a desafiar tropas de choque ao juntar 3,000 pessoas para uma missa. memorial que virou o primeiro grande ato de protesto dos anos setenta contra o regime. Esse evento marcou um passo decisivo na evolução da Igreja Católica Romana como líder da oposição.