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Three Rationalities in Development Decisions

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posted on 2024-06-28, 16:13 authored by Denis Goulet
Abstract Development performance is, in most cases, disappointing. Numerous obstacles, domestic and international, impede success. This paper argues that, in addition to these, bad development decision-making contributes to failure. The Author analyzes how three distinct rationalities, or basic approaches to logic, converge in decision-making arenas. These are technological, political, and ethical rationality. Each has a distinctive goal and a peculiar animating spirit or basic procedure. Problems arise because each rationality approaches the other two in reductionist fashion, seeking to impose its view of goals and procedures on the decision-making process. The result is technically sound decisions which are politically unfeasible or morally unacceptable or, in other cases, ethically sound choices which are technically inefficient or politically impossible, or again, politically sound decisions which sin on ethical or technical grounds. After analyzing the three rationalities, the Author illustrates their workings in three concrete sectors of contemporary Brazilian development strategy: a dam construction project in the impoverished Northeast region, a new approach to municipal government in greater São Paulo, and an ambitious program of incentives aimed at diversifying agricultural production in the Northeast. The conclusion reached is that a new model of mutually respectful-and not reductionist-dialogue among the three rationalities is needed in arenas of developmental decision-making. Sumario As realizações, em materia de desenvolvimento, são quase sempre decepcionantes. Existem um sem número de obstáculos que impedem o êxito. O argumento do presente artigo é que, além dêstes obstáculos, as más decisões contribuem para o fracasso. O autor analisa como três racionalidades distintas, ou seja, três padrões de lógica, convergem para o campo da tomada de decisão. São elas: a racionalidade tecnológica, política, e ética. Cada uma tem um objetivo particular e um espírito animador ou um procedimento próprio. Problemas surgem porque cada racionalidade aborda as outras duas de maneira reducionista; isto é, cada racionalidade tenta impôr sua visão dos objetivos e seu espírito, no proceso de decisão. O resultado, então, é uma decisão que, se é bôa no plano técnico, é falha, política ou eticamente falando; se aceitável moralmente, é deficiente na dimensão política ou técnica; ou, finalmente, se politicamente válida, é falha do lado técnico ou ético. Após analisar as três racionalidades, o autor ilustra sua operação em três setores concretos da atual estrategia brasileira de desenvolvimento. Os setores abordados são: a construção da represa do rio São Francisco em Itaparica, a experiência de governo municipal em Diadema, no grande São Paulo, e o programa de novos incentivos ligados ao Projeto Nordeste e destinado a diversificar a agricultura naquela região. A conclusão a qual chega o autor é que um novo modelo de diálogo interrelacionado, e não reducionista, é necesário para que as três racionalidades produzam bôas decisões no setor de desenvolvimento.

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